Solicitação de modelo de ficha de inventario e catalogação de acervo museológico

Prezados(as),

Bom dia

O Museu das Tradições do Cavalo Marinho (MTCM), dedicado à preservação e valorização de bens culturais de matriz africana e expressões da cultura popular, vem por meio desta solicitar um **modelo de ficha de inventário e catalogação de acervo museológico que atenda às especificidades de bens imateriais e objetos relacionados a:

Tradições de matriz africana (como instrumentos musicais, indumentárias, objetos ritualísticos);
Manifestações da cultura popular (como brinquedos, artefatos do Cavalo Marinho, registros audiovisuais de folguedos);
Bens imateriais (registros sonoros, depoimentos orais, fotografias históricas).

Justificativa:

A padronização desse instrumento é essencial para:

  1. Documentação técnica: Garantir a precisão no registro de procedência, estado de conservação e descrição dos itens.
  2. Preservação de memória: Assegurar que os aspectos simbólicos e históricos dos bens sejam devidamente registrados.
  3. Acesso e pesquisa: Facilitar a organização do acervo para futuras exposições, estudos e políticas de salvaguarda.

Requisitos desejáveis:

Campos para identificação (nome do item, data, local de origem);
Descrição detalhada (materiais, técnicas de confecção, dimensões);
Contexto cultural (uso, significados, associados a rituais ou festividades);
Estado de conservação e necessidades de restauro;
Registro fotográfico ou audiovisual (com orientações técnicas).

Caso disponível, solicitamos também orientações sobre:

Normas técnicas aplicáveis (ex.: Manual de Documentação Museológica do IBRAM);
Exemplos de fichas utilizadas por instituições de referência se possível modelo já possam ser colocados no tainacan

Agradecemos desde já pela atenção e colocamo-nos à disposição para fornecer mais informações, se necessário.

Atenciosamente,
Elinildo Marinho
Museólogo COREM 1R - 0610-I
Responsável Técnico
Museu das Tradições do Cavalo Marinho (MTCM)
Contato: (81) 98952-3487
Email: museudastradicoescm@gmail.com

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Elinildo

Uma das grandes virtudes do Tainacan é sua flexibilidade na formatação dos campos de metadados. Outros programas como o CollectiveAccess ou o Omeka oferecem alguns conjuntos de metadados conforme o perfil do acervo, mas raramente atendem as necessidades das instituições, sendo necessário sua customização.
O ideal é que você construa o conjunto de metadados que atenda o perfil diferenciado da tua instituição, trabalhando em cima do acervo concreto, é nesta construção, conforme for catalogando os ítens é que você vai perceber algumas necessidades dos campos.
Uma sugestão que dou é de início ser economico, colocando os metadados essenciais, e no uso ir criando nvos campos conforme a necessidade.
Comece catalogando os itens, se possivel todos, em uma planilha, é o melhor começo!

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Assino embaixo do que o @sergio.sakakibara disse, o Tainacan não vai te impor nenhum modelo de início, mas você pode configurar seus metadados como fizer mais sentido pra sua instituição. Talvez o @andre_benedito, @Clara_Andreozzi ou a @Maria_Cecilia possam dar um pitaco nesta modelagem por já terem trabalhando com as configurações destas fichas em Museus do Ibram.

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Um modelo Spectrum em portugues

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@Elinildo creio que vale a pena dar uma olhada nos metadados sugeridos pelo IBRAm, inclusive porque se quiser agregar este itens no Brasiliana Museus, tem alguns metadados obrigatórios: Como aderir? – Brasiliana Museus

Sugiro tentar contato com o Museu da República, que recebeu um acervo chamado Nosso Sagrado. Até onde sei eles desenvolveram uma ficha específica para lidar com estes itens. Creio que também poderiam sugerir acervos e fichas de referência para essa temática.

Olá pessoal, tudo bom?
Eu entendo a pergunta do Elinildo. Ao que parece, já se tem um software próprio onde ele trabalha e, ao que parece, ele gostaria de um modelo para que possa exportar seus dados para o sistema Taincan. Ao que tem se percebido, apesar de ser um sistema maleável, é inegável que outros sistemas tendem a ser mais adaptáveis, já que tem outra dimensão, o Spectrum é um destes por sinal, outrora, tivemos o Donato, temos o Tesauro e por ai vai.
Acho que a maior dificuldade hoje é encontrar hegemonia entre os metadados de cada acervo, e a forma em que é tratado estes dados dentro de um sistema, porque na hora de realizar o dicionário de dados para uma programador, as várias ramificações dos dados geram muitos dados repetidos e dados cruzados. Dependendo do museu e do Estado em que se encontra, é raro ter estudos de fluxos, e muitos começam sua produção de dados sem estudo prévio, seja por questões financeiras, sejam por questões de falta de profissional.
Ter um modelo de ficha, ajuda a criar algo mais parecido com um entendimento padrão BR, ajuda a nortear, ensina aos programadores como fazer seu CSV de exportação ou mesmo pequenos museus que não tem verbas para um projeto maior.